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Avaliação de Risco – Uma Simples Regra Para Decidir


Muito da vida se evapora pela simples idéia de risco. Cada escolha que fazemos contém alguma chance de ter um resultado negativo e ser capaz de avaliar quais são essas chances nos ajuda a fazer as escolhas.
No dia a dia, fazemos inúmeras avaliações de risco a todo tempo. Ignorar este passo é muito arriscado. Correr um pouco com o carro vale o risco, mas correr muito já não vale o risco adicional.
Entretanto, quanto mais complicada a situação, pior tendem a ser essas avalizações tão rápidas, mas ainda assim confiamos nelas com muita frequencia.

Vale a pena o risco desse financiamento para ter um carro novo em folha?
E quanto ao risco associado à compra desse item “não tão necessário”, que elevará o saldo do cartão de crédito?
Devemos investir em ações ou deixar o dinheiro na poupança?
Frequentemente, as dúvidas evaporam numa simples questão de avaliação de risco. Tenho alguns conhecidos e amigos que costumam pedir minha opinião quando passam por um momento difíceis.
O que eu faço é me colocar na situação deles e usar a mesma regra simples de avaliação de risco que uso pra mim mesmo quando estou em dúvida sobre algo.
Eis a regra. Quando estiver pensando em assumir um risco significativo, pergunte-se esta simples questão: será que o pior cenário é tolerável pra mim? Se não for tolerável, encontre uma opção mais conservadora. Se for tolerável, o risco é aceitável.
Claro que, saber qual é esse pior cenário e qual a probabilidade de ocorrer requerem alguma pesquisa na maioria dos casos.
Por exemplo, se você está tentando tomar uma decisão sobre alguma modalidade de investimento, é bom conhecer o histórico de investimentos similares. Assim, você pode compreender qual é o pior cenário histórico e eu geralmente defino que o pior cenário pra mim é cerca de 10% pior do que o pior cenário histórico.
Outro exemplo. Se está tentando decidir sobre um seguro de vida, imagine que você falecerá dois dias após adquirir o seguro. O que acontece para sua família nesse caso? O dinheiro deixado por você é suficiente para cobrir as necessidades deles e ainda terem algum conforto?
Vou dar um terceiro exemplo. Minha esposa e eu temos sido bombardeados por várias opções de planos de saúde desde que ela voltou a trabalhar. Uma de minhas avalizações dos planos – talvez a mais importante – foi o cenário em que um dos membros de nossa família tivesse uma doença muito longa, como câncer, que requeresse cuidados extensos. O que nos aconteceria em cada plano? Seríamos capazes de sobreviver? Eventualmente escolhemos um plano que oferecia um bom desconto para tratamentos individuais, mas mesmo assim com uma excelente cobertura para doenças longas. Portanto o plano oferecia um pacote de benefícios compatível com nossa realidade financeira.
Pensar no pior caso é na realidade um excelente guia para cada importante decisão financeira que precise tomar em sua vida.
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