Carregando...

Regras Financeiras Que Não Fazem Muito Sentido


Com o comportamento do mercado de ações tem oscilado muito nos últimos anos, muitos consumidores estão se perguntando se os princípios de investimento que passaram o teste do tempo ainda funcionam.
O problema é que as regras de ouro que muitas pessoas querem tentar não são necessariamente verdadeiras. Na verdade, enquanto muitos conceitos financeiros comuns começam com boas intenções, eles são frequentemente citados erroneamente, equivocados ou simplesmente enganosos, independentemente das condições de mercado.
Isso não deve ser inteiramente surpreendente, dado o caráter genérico da maioria das orientações gerais. Regras são para pessoas que querem decidir as coisas sem pensar sobre elas. Se você parar para pensar sobre as regras, no entanto, notará que muitas delas não fazem muito sentido. Para provar, considere estas 10 “regras” que as pessoas normalmente aplicam às suas finanças:
1. Subtraia sua idade de 100
A resposta é a porcentagem de seus investimentos que deve ser em ações ou fundos mútuos das ações.
Esta regra tornou-se popular na década de 70 e 80 com o surgimento de planos de aposentadoria, quando indivíduos tentaram encontrar alguma solução para alocação de ativos sem necessariamente tentar dominar o assunto.
Na prática, essa regra é gravamente falha, pois não olha para a questão como um todo. Tudo, desde a idade da aposentadoria, a expectativa de vida, o montante investido e os retornos esperados impactam a capacidade do portfólio para durar uma vida inteira. A maioria dos consultores acredita que esta regra é ultra conservadora e seria mais confortável se o número fosse reajustado para 130 ou 140.
Esta regra já está datada porque as pessoas estão se aposentando mais cedo e vivendo mais. As pessoas estão se aposentando com uma média de 20 anos ou mais para viver, e um portfólio que é demasiado conservador não vai funcionar. É preciso crescer pois caso contrário as pessoas ficarão vulneráveis à inflação nesse período de tempo ampliado.
2. Mantenha de três a seis meses de salário em um fundo de emergência
Os consultores financeiros têm lutado com esta regra por anos porque um investidor pode passar anos tentando poupar seis meses de salário e manter esse dinheiro líquido para emergências o que impede um grande crescimento potencial.
Pode ser uma regra melhor mudar o foco de renda bruta para despesas. Isto permite que o fundo de emergência cumpra sua finalidade, ou seja pagar as contas em vez de substituir contracheques perdidos. A necessidade desses fundos pode depender de diversos fatores, incluindo a proteção do seguro por invalidez, a disponibilidade de crédito e os custos potenciais que uma família enfrentaria com uma perda de emprego, problemas de saúde ou a conserto dos carros e eletrodomésticos.
As chances são de que o consumidor médio nunca terá que enfrentar uma situação de emergência que exigirá usar seis meses de salário dentro de 24 horas, razão pela qual alguns consultores sugerem que os fundos de emergência possam ter uma dupla função, ser o investimento mais conservador e ao mesmo tempo estar acessível no caso de acontecer o pior.
3. Separar 10% do rendimento bruto para a poupança
Essa não é realmente uma regra, de acordo com especialistas, e nem é um ponto de partida. É difícil dizer “isto é a percentagem certa para poupar” porque isso ignora vários fatores, como o retorno que o dinheiro pode ter, em quanto tempo alguém tem que construir seu pé de meia e o estilo de vida alguém quer manter.
Se esta regra faz as pessoas pouparem – mesmo que não possam poupar todo o 10% do rendimento – é melhor do que nada. Mas se você seguir essa regra esperando por ela para ter uma aposentadoria segura, você pode ficar extremamente decepcionado.
4. Para aposentar-se confortavelmente, seus investimentos devem gerar 70% a 80% da renda que você recebia enquanto trabalhava
O que não é uma má ideia, mas muitos fatores críticos são ignoradas novamente. Necessidades de aposentadoria são em função da expectativa de vida, boa ou má saúde, inflação e gastos e não salário anterior. Viver uma vida de elite requer muito mais dinheiro do que ficar em casa e assistir televisão. A falta de gerar renda suficiente pode forçar aposentados a desistir de uma série de atividades que deveriam tornar mais agradável a sua aposentadoria.
A maioria das pessoas chega aos 65 atualmente – se eles esperam até esta idade para se aposentar – estão descobrindo que tem mais energia e mais vontade de fazer mais coisas, e precisam planejar em um nível mais elevado de gastos nos primeiros anos da aposentadoria.
Sessenta e cinco é o novo 55, onde pessoas ainda têm energia, dispõe de recursos financeiros e já não são algemados pelo trabalho integral de 9 às 5. Enquanto essas condições mudarão com o tempo, alguém que não substituir seus ganhos pode ficar em apuros mais cedo e ficar em uma posição onde ela vive mais que os seus bens.
5. O mercado de ações vai lhe dar que um retorno anual de 10%
Esta é uma interpretação errônea de um famoso estudo do mercado de ações americano, pesquisa que mostrou que as ações rendem uma média de 10%. Mas esquecem de dizer que o autor por trás do estudo diz agora que ele acredita que os próximos 25 anos vão ser diferentes dos últimos 75, com retornos em cerca de 8%.
Além disso, o número de 10% inclui várias hipóteses, como um horizonte de tempo, nenhum impostos e nenhum custo de transação. Isso não é o mundo real.
Além disso, várias pessoas esquecem que a rentabilidade histórica é uma média, não um total anual. Quando as pessoas vivem de acordo com esta regra e a tornam uma expectativa, eles tendem a ficar decepcionadas, que torna difícil manter qualquer estratégia de investimento.
6. Benefícios de seguro de vida devem ser cinco vezes sua renda atual
Os críticos dizem que isso é um estratagema de comercialização do setor de seguros há muito tempo, enquanto os que apoiam essa regra chamam-na de comparação honesta. De qualquer maneira, ela geralmente não atinge o alvo; um problema chave, mais uma vez, é o foco no rendimento ao invés de despesas.
Especialistas dizem que a regra de cinco vezes a renda se aplica para o único provedor de uma família com dois filhos. O que a torna inadequada para famílias maiores ou um desperdício para as pessoas que ainda vão iniciar uma família. Como a maioria das regras de ouro financeiras, a adequação dessa regra é uma função da sua situação pessoal.
Em vez de depender de renda, uma fórmula mais precisa para muitos consumidores será garantir o seguro para aquilo que eles não podem pagar sem uma cobertura. Isso significa ter garantido o seu saldo de hipoteca, educação das crianças e valor de quatro ou cinco anos de gastos para permitir que seus entes queridos tenham tempo para se reequilibrar emocionalmente.
These icons link to social bookmarking sites where readers can share and discover new web pages.
  • Digg
  • Sphinn
  • del.icio.us
  • Facebook
  • Mixx
  • Google
  • Furl
  • Reddit
  • Spurl
  • StumbleUpon
  • Technorati

One Response to this post

  1. Genecy on 3 de abril de 2012 às 22:55

    lol...
    Não fazem mesmo...

Faça um comentário