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Elimine as dívidas e ultilize somente as dívidas necessárias

Nem todas as dívidas são iguais. Dívida boa é do tipo que permite que você alavanque seus recursos limitados em mais ativos, como comprar uma casa ou expandir um negócio. A má dívida é do tipo que permite você viver acima das suas possibilidades (pelo menos até que as contas cheguem) e não produz quaisquer ativos. Como utilizar o seu cartão de crédito para comer fora na maioria dos dias ou tirar umas férias em lugar caro.

Se você é como a maioria das pessoas, tem uma mistura de dívida boa e ruim. Sua hipoteca é uma dívida boa, porque quando acabar de pagar o empréstimo, você terá um ativo que vai valer mais do que seu preço de compra inicial; mesmo com os ciclos de queda e aumento do valor do imóvel, uma casa comum dobra de valor em dez anos.


Empréstimos de carro também são considerados boa dívida, mesmo que seu carro vá valer menos depois. Isso é porque, seu carro lhe dá uma alavanca de valor indireto: ele permite você se locomover para o seu trabalho, para a loja onde você gosta, compromissos médicos e assim por diante. Empréstimos para pagar estudos universitários também são válidos pois você estará investindo na educação e num bom emprego com bom salário no futuro.

Como carros depreciam rapidamente (um novo carro perde cerca de 30% de seu valor, logo ao sair da concessionária), a única forma de fazer valer seu dinheiro é dirigir o carro até os custos de manutenção chegarem perto de quanto custaria um veículo novo.

E a dívida que permite que seu dinheiro trabalhe mais para você também é boa. Suponha que você tem R$ 2.000 em sua conta poupança e você está na dúvida se investe ou utiliza o dinheiro para fazer alguns reparos ou melhorias na sua casa. Se você pode obter um empréstimo com uma baixa taxa de juros e se você pode investir os R$ 2.000 em algo que vai render uma taxa de juros maior que a do empréstimo, faz sentido obter o empréstimo para seus projetos de melhoria da casa e colocar seu dinheiro em uma conta de investimento.

Descubra Quanto as Dívidas Custam Para Você


   Uma razão pelas quais a dívida confunde as pessoas é que os termos não significam sempre o que você acha que eles significam. Por exemplo, um truque comumente usados nos Estados Unidos: 0% de financiamento. Se você comprar uma geladeira ou um sofá no âmbito de um plano que oferece financiamento de 0 por cento por seis meses, você pode pensar que os juros não serão acrescidos até o sétimo mês. Mas muitas vezes, lá nas letrinhas do contrato há um aviso de que, se você não pagar o saldo na íntegra no sexto mês, você vai ser cobrado os juros retroativos ao primeiro dia do empréstimo — o que significa que você acaba pagando juros sobre o saldo total.

Outro exemplo. Algumas pessoas são tentadas a penhorar as suas casas para comprar um carro ou pagar seus cartões de crédito. A lógica é simples: as taxas de juro geralmente são mais baixas que as taxas de juro com outros tipos de crédito — no caso de muitos cartões de crédito, muito baixos.

O problema é se ocorrer o pior. Se você não pagar um empréstimo de carro, o credor pode levar apenas seu carro. Com cartões de crédito não tem guarantias, o que significa que a empresa de cartão de crédito não pode vir cobrar outros ativos se você não pagar.

Mas no caso de empréstimos imobiliários, você pode perder sua casa caso não consiga pagar.

Negociando Suas Dívidas

   Uma coisa interessante sobre dívida é que é fácil de entrar e muito difícil de sair. Se você é como a maioria das pessoas, você provavelmente não está exatamente ansioso para enfrentar a sua dívida e fazer um plano para lidar com ela. Mas, acredite, é a única coisa que você pode fazer agora que afetará sua vida nos próximos anos. Comece descobrindo onde você está devendo. Liste todos os seus débitos: hipoteca, carro, pessoal e cartão de crédito. Este exercício mostra exatamente quanto de sua renda está indo para a dívida mensalmente. Isto lhe dará uma ideia do quanto está gastando e se está com mais dívida do que deveria.

A maioria dos especialistas recomenda que os pagamentos da dívida ocupem não mais da metade de seu salário mensal e alguns até mesmo recomendam mantê-la em um terço de seu lucro líquido. Esse é um objetivo digno, mas não queremos que você entre em pânico sobre o tamanho da sua dívida se ela for superior a estas recomendações. O fato é que seu atual nível de dívida é um barômetro para ajudá-lo a definir suas prioridades financeiras (livrar-se da dívida e iniciar um plano de poupança são as duas chaves importantes para se tornar financeiramente seguro) e decidir se aumentar sua dívida iria colocá-lo mais perto ou mais longe de seus objetivos.

Em seguida, deixe de lado as dívidas com pagamentos mensais fixos e concentre-se nos cartões. Por quê? Porque seus cartões de crédito de maneira geral tem juros mais altos do que os outros empréstimos e, na maioria dos casos, dívida de cartão de crédito é o tipo de dívida mais díficil de ser controlada. Anote cada cartão, os saldos, a taxa de juro e o pagamento mensal mínimo.

Priorize sua dívida de cartão de crédito. Você pode fazer isso de duas maneiras:

-Você pode ver qual o cartão que tem taxas de juro mais alta e pagá-lo primeiro (certificando-se de que você paga o saldo mínimo sobre os outros na hora) e, em seguida, passar para o cartão com a taxa de juro mais elevada e assim por diante.

-Você pode optar por pagar o cartão com saldo menor primeiro. Esta abordagem faz sentido se as taxas de juros dos cartões tem diferença de um ou dois percentos um do outro. Também é bom de um ponto de vista psicológico, especialmente se você tiver problemas para ficar motivado e seguir seu plano. Pagar um cartão, mesmo se for um pequeno saldo, dá-lhe confiança e uma sensação de realização.

A chave para qualquer plano de redução da dívida é evitar fazer compras com seus cartões de crédito. Se você tiver problemas para resistir à tentação de comprar o que não é realmente necessário ou desejado, retire os cartões de crédito da sua carteira e coloque os em uma gaveta. Eles estarão lá, se você realmente precisar, mas se é inconveniente chegar até eles, você estará menos propenso a utilizá-los desnecessariamente.
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One Response to this post

  1. Anônimo on 7 de fevereiro de 2012 às 22:29

    Essa é uma boa dica para quem está precisando a juntar dinheiro, ou economizar mais...

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